0 People e seus textos perfeito por Mari

Mano, essa people faz textos liiiiiiiiiiiiindos! PQP velho, são lindos mesmo.
CADÊEEEEEEEE QUE EU TENHO UMA CRIATIVIDADE? ok parei
sério vale muuuuito a pena ler 



Como um anjo, tentara dormir. Arrecadara fracasso. Movia-se pela cama enquanto bagunçava os cobertores. Planejava o que sonhar, contando com a sorte grande. O frio lhe causava arrepios, e a chuva que pouco a pouco caía pela janela lhe fazia querer teu sono em imediato. Embora que ela já possuía extrema certeza de que aquele momento retratava a madrugada singela do dia 17. Não queria olhar as datas do calendário, pois sempre soubera que tal ação lhe faria chorar. 
Tentava se distrair para não pensar naquele maldito número. Mas seu plano havia falhado. 17 de novembro. Ela sabia exatamente porque essa data lhe fazia refletir. Culpara o teu sono, já que por sua ausência estava revivendo tudo outra vez. Se sentia só, e pudera reparar em tal palidez que situava-se em tua face. Resolvera lembrar de Pedro. Do seu abraço. Do seu sussurro.Do seu beijo. De sua história. De seu passado. Assim, começou a escrever tal carta, mesmo sabendo que nunca possuiria coragem para enviá-la ao teu destinatário.
“Olá, amor. Devo começar dizendo como sou boba por achar que você vai voltar? Por passar a madrugada toda pensando no que passou? Por tentar me convencer de que tu não se foi? Ah, hoje é dia 17. O dia que deu início à algo que deveria ter sido eterno. Sabe, amor, você acabou me destruindo, me desgastando, me colocando no lixo… E eu tão bobinha acabei resistindo. Resisti com toda a força que já havia sido jogada fora. Qual foi o nosso erro? Foi fingir que conseguiríamos fugir? Que ambos não eram loucos um pelo outro? Olha, não pare de ler. Não sei que diabos estão passando pela minha cabeça para que eu escreva isso. São apenas… lástimas. É que eu ainda te amo. Muito. Mais que tudo. Me desculpa.”
Bianca já estava chorando. E agora, se lembrava de absolutamente todos os detalhes. Se culpava, e com razão. Como havia estragado sua noite, não se importava em cometer erros novamente. Pegara teu celular, e diretamente procurou pelo único contato que lhe importava naquela lista. Apesar de que teve o trabalho poupado, já que era o primeiro da discagem rápida.
“Ah Pedro, por que você insiste em fazer isso comigo…?” - Suplicou enquanto o celular discava.
- Até que enfim você ligou. Esperei a noite toda por um sinal de que não havia me deletado de sua vida. [Porque na verdade, você o fez] Perdoa-me por ter lhe deixado correr atrás. Eu não queria…
- Eu também. Fomos como cubos de gelo e chamas de fogo. Nos encaixávamos como peças de um quebra cabeça. Nos perdemos. [Até hoje nos procuro] Lhe escrevi uma pequena e simples carta… mas e a coragem, cadê? Não sei por quais infernos estou te ligado às 3:15 da manhã, mas não aguentaria mais um segundo sem ouvir tua voz. [Na verdade, só queria dizer que ainda te amo] 
- Hoje é dia 17.
- É, eu sei… Então, como vai o coração? [Não me faça continuar em pleno status apaixonada]
- Ele ainda é seu.
[A linha fica muda]
Eu sempre serei tua, amor.
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Resgatar-se.
Droga. Percebera os ruídos do velho relógio abandonado. Tic tac, tic tac… aquilo lhe tirava a atenção. A pequena casa vazia, lotada de memórias. Abandonada e esquecida. Ingênua garota com laço de fita armado no tão delicado cabelo cacheado. Tua pele branca como a neve formava um exuberante contraste com teus cachos negros e teus olhos azuis. Seu coração… batia. Porque antigamente, sentia. E sentia de uma forma completamente exagerada! Como se seu sangue fosse constituído por ilusões ao invés de hemácias. 
Soubera atuar por longo tempo. Disfarçava sua imensidão de saudade. Pois ela era um turbilhão de ações exageradamente exageradas. Sentia demais, chorava demais, tinha medo demais, fugia demais… e fingia demais. Mas ninguém percebia naquele fingimento ridiculamente interpretado. Para ela, era como se o mundo todo fosse isolado em um lugar completamente distante. 
Exaustava-se. Perdia-se. Se jogava em um furacão de saudade. Mesmo querendo ficar, partia-se. Mas nunca voltara.

kiss babys!

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